quinta-feira, 5 de maio de 2011

Projeto de ação para a escola Consuelo Coelho e Souza


( FÓRUM parte A)

Após discutirmos em grupo, decidimos priorizar a compostagem, criação de minhocas e horta na escola. Esta ecotécnica promoverá o trabalho interdisciplinar e toda a produção da horta será usada em prol dos estudantes na merenda escolar, além de também possibilitar mudanças de atitudes na comunidade escolar em geral.

O telhado verde também seria uma ótima proposta para o melhoramento do conforto térmico nas salas de aula, já que este constitui um dos principais problemas para a qualidade de ensino e aprendizagem em nossa escola. Nossas salas são quentes demais. Porém, necessitaríamos além de um maior recurso financeiro, um trabalho mais especializado na construção desses telhados, pelo menos é o que acreditamos e por isso fica o receio de não conseguirmos implantar esta ecotécnica. Mas ela seria maravilhosa. 

PROJETO DE ADEQUAÇÃO PARA A ESCOLA
(FÓRUM parte B)

Quais mudanças devem ser implementadas no prédio?
O prédio da escola está muito danificado. Há uma necessidade de melhora no conforto térmico e na condição acústica das salas de aula, que não gaste muita energia e que esteticamente reflita a cultura da comunidade local. Aspectos como as condições de higiene nos banheiros, bebedouros e copa precisam ser mudados urgentemente, além da falta de acessibilidade, que é fator primordial para uma escola inclusiva.

Como o entorno da escola pode ser organizado?
A escola Consuelo Coelho fica localizada dentro de um conjunto residencial e seu entorno é formado basicamente por casas particulares e algumas áreas verdes, portanto, a manutenção destas árvores, a plantação de novas espécies frutíferas de forma gradativa e o cuidado e zelo com o ambiente seriam fundamentais para a organização de um espaço sustentável.

Para além dos muros da escola, que ações podem ser priorizadas? Quem pode ser mobilizado para isso?
Ações educativas para conscientizar a comunidade da necessidade de um ambiente sustentável deverão ser o primeiro passo. Para isso, contamos primeiramente com a Com-vida da escola, que serão os primeiros mobilizadores desta tarefa, a partir daí, novas parcerias deverão ser multiplicadas para darem continuidade ao projeto.

Como o projeto se integra às premissas da Avaliação Ecossistêmica do Milênio, estudada no módulo 1?
Com relação a avaliação ecossistêmica do milênio, quanto melhor a qualidade do ecossistema em que vivemos, mas o homem ganha em qualidade de vida.

O que propor em termos de cronograma e um orçamento inicial?
O cronograma inicia com o ano letivo. As ações de conscientização começarão junto com a ampliação da área verde no entorno da escola. A proposta inicial é de em 1 ano já tenhamos conseguido implementar as ecotécnicas na escola e fazer usufruto delas. Materiais como pá, enchada, carrinho de mão, garrafas pet, adubo e sementes, estão como orçamento inicial para a construção da horta. A coleta seletiva do lixo também está em nossos planos, e propostas de parcerias com empresas que trabalham com reciclagem é uma de nossas metas para tornar o espaço mais agradável.

Que fontes de recursos pode-se acessar?
No primeiro momento contaremos com a ajuda da comunidade escolar (professores, pais, estudantes, pessoal do apoio e técnicos). Após os primeiros resultados, com a ajuda financeira dos moradores do entorno da escola. Utilizaremos também como recurso financeiro a verba cedida pelo Programa Mais Educação para a construção da horta, embora não seja suficiente para a compra de determinados materiais necessários, já é uma boa ajuda.



Reflexões sobre o vídeo de Edgar Morin


Como as reflexões de Morin se aplicam ao cotidiano escolar, à noção de território tratada no módulo II e à sua vida.

Quando Morin reflete a evolução do homem e das sociedades como uma metamorfose que leva os seres a uma auto destruição,  pergunto–me o que será da escola dos sonhos que tanto queremos para o futuro da educação neste país. Mas dentre tantos avanços que o homem pode alcançar através do conhecimento científico e tecnológico, sejam estes positivos ou negativos para a sociedade, Morin desperta em nossas mentes o significado da improbabilidade. Onde quando menos esperamos, o “improvável” acontece e renovam nossas esperanças de um mundo melhor.
Digo “improvável” (entre aspas), porque acredito que nada nesta vida aconteça por acaso. A toda causa, sempre há um efeito, já dizia o físico Isaac Newton. É uma lei natural. Se vivemos num mundo onde o que impera hoje é o egoísmo, a intolerância, os desajustes morais, a violência, a falta de amor com o próximo e consigo mesmo, as reações a esses acontecimentos possibilitam o despertar das “..capacidades geradoras que dormem mas que podem ser acordadas...” como diz Morin ao se referir as possibilidades criadoras da humanidade.
No cotidiano escolar, as metamorfoses estão sempre acontecendo. As crises vivenciadas perpassam desde a estrutura física inadequada para um melhor desenvolvimento no trabalho do professor até as relações humanas estabelecidas entre a comunidade escolar como um todo. Estas crises nos inquietam, nos sensibilizam e nos conscientizam, o que permite se criar novas condições de relacionamento, de comunicação e de cuidado e aí,  conseguimos impedir que essas metamorfoses nos levem a auto destruição, no caso da escola, à sua estagnação.
Nós educadores, somos capazes de resistir e de impedir os valores que retrocedem a evolução da humanidade e, depois do lar em família, a escola é o principal território para esta incansável batalha. E se ainda estamos na pré-história do gênio humano, que sejamos, portanto, as células tronco embrionárias para o processo regenerativo das sociedades  e daí sim, permitirmos que um mundo de desajustes morais possa morrer para que outro possa  nascer.

Planta baixa da Escola Consuelo Coelho e Souza


Acordo de Convivência da Com-Vida da Escola Consuelo Coelho e Souza


Com-Vida da escola

Definição e Objetivo Geral:
A Com-vida é uma organização na escola que tem por objetivo geral desenvolver e acompanhar a Educação Ambiental de forma permanente e continuada, envolvendo a comunidade.

Objetivos Específicos
·         Construir a Agenda 21 na Escola;
·         Organizar a Conferência de Meio Ambiente na Escola;
·         Promover intercâmbios com outras Com-vidas das escolas de seu município, região ou estado;
·         Ter respeito com todos e procurar construir um relacionamento fraterno entre Com-vida e comunidade escolar;
·         Procurar ter bom censo nas decisões tomadas na Com-vida com relação à escola;
·         Ter zelo com o espaço físico e os recursos materiais disponibilizados pela escola onde nossa Com-vida atua;
·         Compromisso de todos com as ações promovidas na comunidade escolar;
·         Promover atividades educativas que possam sensibilizar a comunidade escolar para o cuidado com o próximo e com a escola;
·         Promover a cultura de Paz na escola.


Composição
A Com-vida é composta por estudantes do ensino fundamental e médio, professores, funcionários e membros da comunidade que participaram da Conferência de Meio Ambiente na Escola.

Formas de Organização
Para garantir seu funcionamento, a Com-vida se organiza com um Núcleo Mobilizador. O Núcleo Mobilizador coordena e orienta a execução das atividades. Na escola Profa  Consuelo Coelho e Souza, este Núcleo é composto por 05 (cinco) pessoas que fazem parte da Com-vida, sendo:
  • 03 (três) estudantes:
- Hugo Paulo Lima Farias (delegado eleito na Conferência de Meio Ambiente na Escola);
- Carla Caroline Santos Silva (membro da Com-vida);
- Werlem Brito Calandrini (membro da Com-vida).

  • 01 (um) professor:
- Renata Verena Verena dos Santos Bentes (Orientadora da Com-vida na escola).

  • 01 (um) técnico pedagógico:
- Mayana Saraiva Bezerra.

Nesse núcleo, o delegado e os referidos membros da Com-vida exercem a função de facilitadores.
A Com-vida terá vigência de dois anos, mudando a cada Conferência de Meio Ambiente na Escola.