Como as reflexões de Morin se aplicam ao cotidiano escolar, à noção de território tratada no módulo II e à sua vida.
Quando Morin reflete a evolução do homem e das sociedades como uma metamorfose que leva os seres a uma auto destruição, pergunto–me o que será da escola dos sonhos que tanto queremos para o futuro da educação neste país. Mas dentre tantos avanços que o homem pode alcançar através do conhecimento científico e tecnológico, sejam estes positivos ou negativos para a sociedade, Morin desperta em nossas mentes o significado da improbabilidade. Onde quando menos esperamos, o “improvável” acontece e renovam nossas esperanças de um mundo melhor.
Digo “improvável” (entre aspas), porque acredito que nada nesta vida aconteça por acaso. A toda causa, sempre há um efeito, já dizia o físico Isaac Newton. É uma lei natural. Se vivemos num mundo onde o que impera hoje é o egoísmo, a intolerância, os desajustes morais, a violência, a falta de amor com o próximo e consigo mesmo, as reações a esses acontecimentos possibilitam o despertar das “..capacidades geradoras que dormem mas que podem ser acordadas...” como diz Morin ao se referir as possibilidades criadoras da humanidade.
No cotidiano escolar, as metamorfoses estão sempre acontecendo. As crises vivenciadas perpassam desde a estrutura física inadequada para um melhor desenvolvimento no trabalho do professor até as relações humanas estabelecidas entre a comunidade escolar como um todo. Estas crises nos inquietam, nos sensibilizam e nos conscientizam, o que permite se criar novas condições de relacionamento, de comunicação e de cuidado e aí, conseguimos impedir que essas metamorfoses nos levem a auto destruição, no caso da escola, à sua estagnação.
Nós educadores, somos capazes de resistir e de impedir os valores que retrocedem a evolução da humanidade e, depois do lar em família, a escola é o principal território para esta incansável batalha. E se ainda estamos na pré-história do gênio humano, que sejamos, portanto, as células tronco embrionárias para o processo regenerativo das sociedades e daí sim, permitirmos que um mundo de desajustes morais possa morrer para que outro possa nascer.
Sim, Rosimar, acerta quando afasta o acaso dos acontecimentos da existência humana, pois a combinação do livre arbítrio e a inteleigência do animal homem direciona suas ações a objetivo pré-definidos por suas convenções e pelo contrato social em que está inserido...
ResponderExcluirQuanto às mudanças da escola, podemos dizer que foram para melhor? A escola contemporânea vai bem?